18 de dez. de 2008
PÃO DO TONI
VOCÊ SABIA?
. Panetone é um dos maiores símbolos do Natal. Trata-se de um doce de origem italiana, com frutas secas. Segundo a lenda, um padeiro italiano chamado Toni havia criado um pão diferente para poder impressionar seu sogro, a partir daí, surgiu o pão do Toni (panetone). O panetone é submetido a um processo de fermentação natural, fator responsável por deixar o doce com uma consistência bastante macia. Existem algumas variações da receita original do panetone, como o chocotone, o sorvetone e a Colomba Pascal.
RECEITA
Panetone clássico
Ingredientes:
1 Kg de farinha de trigo;
100g de fermento biológico;
200g de manteiga;
200g de açúcar;
15g de mel;
8 gemas;
10g de sal;
250g de frutas cristalizadas;
150g de uvas passas embebidas no rum;
raspas e suco de laranja;
água.
Modo de preparar:
Misture 100g de farinha, o fermento e um pouco de água em um recipiente, deixando a massa com a aparência de uma esponja. Deixe a massa descansar por 15 minutos e logo após adicione o restante dos ingredientes. Deixe para colocar as frutas cristalizadas e as uvas sempre por último, formando uma massa bem macia. Coloque um pano sobre todo o panetone e deixe por aproximadamente 20 minutos. Em seguida, faça os modelos, coloque nas formas e deixe descansar outra vez até que a massa tenha crescido e atingido o dobro de seu tamanho inicial. Coloque para assar em uma assadeira ou forma de papel num forno pré-aquecido a uma temperatura média de 180ºC.
14 de nov. de 2008
Variedades
Suflê de Gorgonzola com Nozes
Ingredientes:
250 g de gorgonzola;
quanto baste de nozes picadas;
quanto baste de farinha de rosca;
quanto baste de pimenta-do-reino branca;
3 unidades de clara de ovo em neve;
2 colheres (sopa) de manteiga;
1 colher (sopa) de farinha de trigo;
2 xícaras (chá) de leite;
quanto baste de sal.
Modo de preparo:
Faça uma farofa com as nozes e a farinha de rosca. Reserve. Aqueça a manteiga, junte a farinha e mexa até dourar. Adicione o leite aos poucos, mexendo vigorosamente para não formar grumos. Acrescente o sal, a pimenta e misture bem o queijo gorgonzola. A seguir, adicione a pimenta a gosto e misture delicadamente as claras em neve. Besunte forminhas de louça com bastante manteiga e polvilhe a farofa; leve à geladeira por 10 minutos. Retire as forminhas da geladeira e encha com a massa. Leve-os para assar numa assadeira com água quente em banho-maria. Sirva com salada de folhas verdes temperada a seu gosto.
VOCÊ SABIA?
. A endívia, prima ligeiramente amarga da chicória, é plantada sob uma cobertura de terra para produzir uma cabeça pequena de folhas amarelas claras ou brancas. Oferece textura e sabor interessante às saladas e pode ser refogada ou cozida no vapor e servida quente;
. A grapefruit ou toranja é resultante do cruzamento do pomelo com a laranja. Este fruto também é conhecido pelos nomes de jamboa, laranja-melância e pamplemussa, entre outras denominações. A toronja foi desenvolvida durante o século XVIII, provavelmente na região dos Barbados, e de início era classificada na mesma espécie que o pomelo. Em 1830 a planta foi classificada numa espécie própria, Citrus paradisi.
RECEITA
Salada Verde & Rosa
Ingredientes:
2 endívias (somente as folhas);
½ kg de pequenas fatias de salmão levemente grelhadas no azeite e sal;
½ kg de camarões grelhados no azeite com endro e sal;
gotas de limão.
Modo de preparar:
Lave as folhas de endívias. Arrume-as em uma travessa e em cada uma coloque um pedaço de salmão e camarão. Salpique gotas de limão e corrija o sal.
4 de nov. de 2008
A FESTA DA MELANCIA
A “festa da melancia” – como popularmente denominam a grande oferta da fruta durante o período de Finados – oficialmente já passou, mas a fruta continua à venda em larga escala neste período do ano. Engraçado como as pessoas passaram a associar a melancia com o Dia de Finados, coisas tão díspares, uma fruta e a celebração à memória dos mortos. Porém raciocinando coerentemente, tudo é uma questão de ocasião pois o tempo de produção da fruta (tem safra o ano inteiro, mas novembro e dezembro é sua a melhor época) justamente coincide com o de Finados e os fruticultores então aproveitam a enorme presença e a grande concentração de pessoas junto aos cemitérios para disponibilizar a melancia ao consumo, seja inteira, seja em suculentas e refrescantes fatias. Aliás, um belo pedaço de melancia cai mesmo muito bem no calor que caracteriza esses últimos meses do ano. Logo, a conjunção de fatores safra, mais muita gente mais calor propicia, então, essa festa da melancia.
Muita gente despreza a melancia, taxando-a de fruta vulgar, brega, cafona; outros, porém, apreciam-na sobremaneira, destacando sua leveza e saudável grande teor de água. Em plena São Paulo metropolitana é comum encontrar, por incrível que pareça, muitos vendedores de frutas oferecendo largas fatias de melancia aos transeuntes. Ela também é onipresente no café-da-manhã de muitos hotéis chics, embora eu particularmente ache meio indigesto começar o dia comendo melancia, ovos mexidos e uma xícara de café fumegante.
Melancia é, mesmo, uma fruta difícil. Ao contrário de outras, seus usos são limitados na Gastronomia. In natura ou na forma de suco tudo bem; mas não funciona honestamente em outros usos culinários, embora há quem arrisque. Como doce ou geléia, corre o risco de se dissolver por ser 90% água; fica extremamente linda numa salada de folhas verdes com nozes e gorgonzola, porém em termos de sabor deixa realmente a desejar. Melhor degustá-la em fatias, assoprando ludicamente as (inúmeras) sementes; cortada artisticamente em quadrados ou triângulos, em bolinhas, numa colorida salada-de-frutas; batida com hortelã e gelo..., enfim não inventar muita moda, restringir-se às suas características refrescantes e decorativas.
Falando nisso, melancia é extremamente decorativa e tem gente que é especialista em esculpi-las a partir da casca para decorar mesas de buffets, explorando as nuances de verde, o branco da pré-polpa e o vermelho propriamente dito. E nem só tons rubi ou escarlate fazem uma melancia: embora pouca gente tenha visto ao vivo e, menos ainda, comido, existem surpreendentes melancias com a polpa amarela e até laranja! Elas inclusive começam a ser produzidas em larga escala no Brasil, a partir da Embrapa Rondônia, mas a distribuição por enquanto ainda é limitada. Uma versão sem as famosas sementes marrons já é mais facilmente encontrada, lógico que em preço diferenciado da tradicional.
E o que dizer da melancia quadrada? Cansados dos “comuns” formatos redondos e alongados, não é que os japoneses desenvolveram a melancia quadrada? Há pouco mais de 20 anos um agricultor da ilha de Shikoku teve a idéia de dar formas mais retas à fruta para que ela pudesse ser guardada facilmente na geladeira e cortada pelo consumidor. Para chegar ao formato quadrado coloca-se a melancia, assim que nasce, em fôrmas de plástico resistente e alumínio. Por falta de espaço para crescer, ocupa a área delimitada e adquire o formato dos moldes. Dado o trabalhão que dá alterar o design da fruta, essas extravagantes melancias quadradas custam uma fortuna, claro.
30 de out. de 2008
VARIAÇÕES SOBRE UM MESMO TEMA
O pão. Após cumprir sua função primordial como item fundamental de café-da-manhã, lanche ou acompanhamento para refeições o pão, em suas mais diversas variedades, mantém longa e profícua utilidade na Gastronomia.
Murcho, o pão pode ser aproveitado para o café-da-manhã seguinte ao ser simplesmente tostado na frigideira ou na chapa depois de devidamente besuntado com manteiga, margarina, maionese, azeite ou reles óleo (para os mais corajosos). Também é metamorfoseado em charmosas french toats, que são fatias de pão mergulhadas em ovos batidos e creme de leite e fritas na manteiga até ficarem douradas de ambos os lados, um prato de desjejum perfeito acompanhado de geléia ou mel e que é parente das rabanadas brasileira e portuguesa, essas mais freqüentes na época de Natal e polvilhadas com açúcar e canela.
Duro – ou mesmo ainda murcho -, o pão transforma-se depois de torrado e pulverizado em farinha de rosca, muito empregada para gratinados e para empanar milanesas de bifes, coxinhas, peixes, etc.. Cubos de pão molhados no leite e fritos no óleo são conhecidos como migas na Espanha, servidas na refeição matinal ou como acompanhamento de pratos, assim como acontece com o mais popular croûton francês, este assado no forno até ficar crocante e ideal para guarnecer saladas, sopas e purês.
Pão duro vira deliciosas torradas que podem ficar ainda melhor se polvilhadas com sal e orégano e regadas com azeite antes de ir ao forno. A farinha de rosca abrevia o processo de elaboração do pudim de pão, antiga sobremesa que pode ser enriquecida com especiarias, passas e outras frutas secas e cristalizadas, um pouco de vinho do Porto ou Madeira, além de calda de caramelo previamente passada na fôrma onde será assada em banho-maria.
Pedaços de pão amanhecido embebidos em mistura de água, azeite e vinagre são ingredientes da panzanella, salada italiana que leva cebolas, tomates, manjericão e, em algumas versões, anchovas, abacate e pimentões. Já pão frito é incorporado ao refogado da caldereta de carneiro, ensopado tradicional espanhol feito com pedaços de carneiro refogados em azeite, pimentão, cebola, tomate, alho, pimenta, vinho branco e caldo de carne.
E, finalmente, na Idade Média, pão moído era usado para dar textura ao molho cameline, elaborado com canela, gengibre, cravo-da-índia, cardomomo, mace (especiaria feita da pele que cobre o núcleo da noz moscada!), pimenta-do-reino e vinagre. Muito bom para peixes e assados.
RECEITAS
Molho cameline
Ingredientes:
1/2 xíc. (chá) de vinagre de vinho;
5 fatias de pão sem a casca;
1 e 1/2 col. (chá) de canela em pó;
1 col. (chá) de gengibre ralado;
sementes de 2 cabeças de cardamomo amassadas;
1/2 col. (chá) de cravos-da-índia;
1/2 col. (chá) de macis moído;
1/2 colher de pimenta preta;
1/2 xíc. (chá) de vinho branco.
Modo de preparar:
Misture bem todos os ingredientes e sirva com o peixe de sua preferência cozido ou grelhado. Rende porção para 4 pratos.
Salada Panzanella
Ingredientes:
1 cebola média em fatias;
8 fatias de pão italiano amanhecido;
4 tomates grandes em cubos;
¼ xic. (chá) de azeite;
2 colheres (sopa) de vinagre;
½ xic. (chá) de manjericão;
sal e pimenta-do-reino moída Q.B..
Modo de preparar:
Deixe a cebola de molho em água gelada. Enquanto isso coloque numa tigela as 8 fatias de pão italiano amanhecido e cubra com água fria. Após 10 minutos escorra, esprema e rasgue o pão com as mãos. Misture, numa saladeira, o pão, a cebola escorrida e seca e os tomates. Tempere com o azeite, vinagre, manjericão, sal e pimenta-do-reino.
VOCÊ SABIA?
Há 8 mil anos, na região entre o atual Irã, Vale do Nilo, Iraque e Síria, o homem já preparava pães. Eles eram feitos com trigo ou centeio grosseiramente moídos e misturados com água. Placas da massa secavam em pedras aquecidas na fogueira. Esse pão não levedado, ou ázimo, é consumido até hoje em cerimônias religiosas. É que, conta-se, quando Moisés e seu povo fugiram do Egito, levaram, na pressa, pães ainda não fermentados, seu único alimento na travessia do deserto. O pão de hoje, crescido e fofo, já era, então, conhecido. Acompanha a civilização há 6 mil anos. Provavelmente, a descoberta do fermento se deu por acaso, quando se observou que, deixada ao tempo, a massa produzia bolhas, exalava odor acre e resultava num pão mais leve. Há 4. 500 anos os egípcios notaram que em vez de esperar a fermentação podiam juntar à massa um pouco de outra, já fermentada, apressando, desse modo, o processo. O método é usado até hoje.
22 de out. de 2008
COMIDAS DE FADAS
Na Antiguidade, por exemplo, os romanos eram pródigos em comer absolutamente quase tudo que andava, voava ou nadava. Assim, em seus famosos e pantagruélicos banquetes era muito difícil faltar iguarias como línguas de beija-flor, de rouxinol e de flamingo; pavão assado; crista-de-galo cozida no mel; carne da corcova de dromedário, entre outras comidas exóticas e extravagantes que inebriavam além do paladar quase todos os demais sentidos dos comensais.
Na cozinha japonesa contemporânea há muita dessas “comidas de fadas”: sashimi de abalone e de água-viva, uma infinidade de preparos com algas fresquinhas e coloridas; peixinhos secos minúsculos, filhotes de polvo e de lula. Até peixes venenosos eles se aventuram a degustar, como o perigoso baiacu, que já matou - numa inversão irônica daquele ditado que diz que o peixe morre pela boca - inúmeros gourmads, vítimas do sushiman incauto no preparo.
Ostras eu também considero oníricas. Por causa do charme de suas conchas, da agüinha com gosto de mar, da carne em si e até da possibilidade de encontrar uma pérola (verdade!). Ostra, aliás, me remete imediatamente ao trecho de “A Morsa e o Carpinteiro”, de Alice no outro lado do espelho, livro de Lewis Carroll, quando a esperta Morsa ludibria com uma longa história alguns bebês ostras apenas para devorá-los, ao final, temperados com sal, pimenta e vinagre (prefiro limão).
Certos vegetais, pelo nome ou tipo, também me encantam, como o mirtilo, folhas de trevo, sementes de romã e de papoula, flores de abóbora, cardo (a alcachofra é uma espécie de cardo). E ainda sobre os romanos, sabiam que eles alimentavam porcos com figos e nozes para perfumar a carne? Não parece coisa de fantasia isso? E para frangos e gansos eles davam anis e outras especiarias, com igual intuito.
Nós aqui no Brasil, em geral, não somos muito afeitos a surrealismos gastronômicos. Muita gente, aliás, torce o nariz para ingredientes e comidas raras, bem mais prediletas dos paladares ditos “refinados”. Quando muito, arriscam-se numa festa chique ou num jantar de cruzeiro a experimentar um bocadinho de caviar, um vol-au-vent de scargot... . E isso só prá matar a curiosidade, pronto.
* RECEITA
Ostras Gratinadas
Ingredientes: 24 unidades de ostra; 1 cebola média moída; 2 cabeças pequenas de alho picadas; 1/2 xícaras (chá) de cheiro-verde; 200 ml de vinho branco; 1 xícara (chá) de creme de leite; quanto baste de sal ; quanto baste de pimenta-do-reino branca; quanto baste de parmesão. Modo de preparar: Coloque as ostras em uma panela com 1 copo de água. Deixe a água ferver, cozinhando as ostras ao bafo. Assim que notar uma pequena abertura nas cascas, tire as ostras. Com ajuda de uma pequena faca, abra as cascas e reserve apenas o lado onde está presa a ostra. Para o molho, refogue a cebola e alho juntando o vinho, sal e pimenta. Quando estiverem dourados adicione o tempero verde e o creme de leite, cozinhe mais um pouco até levantar fervura. Cubra cada ostra com um pouco de molho, polvilhando o queijo parmesão. Arrume as ostras em uma forma e leve ao forno alto. Assim que o queijo gratinar, retire e sirva.
15 de out. de 2008
17 de set. de 2008
CALDOS-BASE
Na gastronomia, caldos-base constituem um fator importante no diferencial entre uma cozinha de qualidade e aquela deita de forma descompromissada, apenas para cumprir determinadas necessidades relacionadas a tempo e quantidade. Muitos restaurantes, até mesmo alguns de alto padrão, embora com grandes equipes em sua cozinha em que um dos ajudantes poderia ser destinado a confeccionar os caldos que vão ser utilizados para preparar os diversos tios de alimentos, preferem tomar mão dos industrializados, quase sempre repletos de sal, feitos com matéria-prima de origem questionável e sabor duvidoso.
Preparar o seu próprio caldo de carne, de frango, de legumes, de peixe, de frutos-do-mar é muito fácil. Além de saboroso também é econômico, porque geralmente são aproveitadas as partes ou itens que seriam descartados após a manipulação do alimento. Para o caldo de carne são usados os ossos do boi ou vitelo, incrementados com o mirepoix - uma mistura de vegetais (alho-poró, cebola, tomilho, salsa...) e especiarias (cravo, pimenta-do-reino, louro...). Se a intenção é obter um caldo escuro, pode-se assar o osso no forno antes de cozinhá-lo, besuntando-o também com uma mistura de extrato de tomate e farinha de trigo.
Para o caldo de frango utilizamos a carcaça da ave, que é cozida com o já mencionado mirepoix, sempre tomando o cuidado de retirar a espuma que vai ficando na superfície durante o cozimento, que deve ser lento e em fogo brando. Para clarificar ainda mais o caldo, deve-se ainda colocar na geladeira para retirar aquele excesso de gordura, tornando-o também bem mais saudável. Para o caldo de legumes utiliza-se somente o mirepoix, que no caso também pode ser enriquecido com uma cenoura.
No caldo de peixe também são usadas as partes descartáveis, principalmente a espinha, sempre coando bem para a posterior utilização. Um dos caldos mais sofisticados é o de frutos-do-mar, feito com cascas e carapaças de camarão, caranguejo e/ou lagosta.
Experimentem, então, em vez de utilizar sempre os industrializados preparar seus próprios caldos. Será garantia de um sabor especial e inquestionável quando do preparo de molhos para massas, risotos, cozidos, sopas, cremes, ensopados e outros deliciosos pratos.
* RECEITAS
. Caldo de carne básico
Ingredientes: 1 kg de ossos bovinos; 1 cebola picada; 2 dentes de alho; 1 alho-poró, parte branca picada ; 2 cenouras em rodelas; 1 talo de salsão picado; 2 talos de salsinha; pimenta-do-reino preta em grãos; folhas de louro; alecrim a gosto; 2 litros de água. Modo de preparo: Asse os ossos bovinos a 180° graus por cerca de 40 minutos. Misture todos os ingredientes e ferva em fogo lento por no mínimo 1 hora. Quanto mais cozido, mais forte ficará o sabor. Coe o caldo, deixe esfriar e escume a gordura formada na superfície. Guarde tampado no refrigerador por até 10 dias ou congele.
. Caldo de peixe
Modo de preparar: Lave as espinhas e as cabeças do peixe (elimime as guelras). Parta as espinhas do peixe em vários locais (para liberar a gelatina). Coloque-as numa tigela com as cabeças e cubra com água gelada. Deixe na geladeira por 3 horas, trocando a água a cada 30 minutos. Retire a tigela da geladeira, escorra a água e coloque a carcaça em uma panela. Junte 1 litro de água fria, 1/2 litro de vinho branco (opcional), 2 cebolas médias em rodelas e 1 maço de ervas frescas amarradas. Se necessário, adicione mais água, até cobrir os ingredientes. Leve para cozinhar e, assim que ferver, reduza o fogo. Deixe por mais 20 minutos, mexendo de vez em quando. Retire do fogo e coe o caldo em uma peneira de malha fina ou com um pano. Dicas: Para fazer um caldo de peixe com sabor mais suave, prefira carcaça de peixes brancos, como o linguado. O vinho branco seco é opcional, e deve ser de boa qualidade. Não deixe ferver por mais de 20 minutos para não ficar amargo. O caldo de peixe pode ser guardado por 2 a 3 dias na geladeira. Neste caso, sua consistência fica gelatinosa.