30 de jul. de 2008

Novas receitas

Escabeche de abóbora e abobrinha

Ingredientes: 500g de abobrinha verde; 500g de abóbora madura; óleo para fritura; 4 dentes de alho fatiados; ervas aromáticas (manjericão, hortelã e estragão); 1/2 litro de vinagre de vinho branco; 1 folha de louro; sal e pimenta-do-reino a gosto; azeite a gosto. Modo de preparar: Lave e enxugue as abobrinhas, elimine as extremidades e corte-as ao meio no sentido do comprimento. Elimine a casca e as sementes da abóbora madura e corte-a em fatias de cerca de 0,5 cm de espessura. Frite as fatias de abóbora e abobrinha, aos poucos, em bastante óleo bem quente até que fiquem douradas dos dois lados. Retire as fatias com uma escumadeira e coloque-as sobre papel toalha. Em seguida distribua as fatias de abóbora e abobrinha, em camadas, em uma travessa salpicando sobre cada camada algumas fatias de alho, as ervas aromáticas picadas grosseiramente e o azeite. Coloque o vinagre em uma panela, junte o louro, sal e pimenta-do-reino e leve ao fogo até ferver. Despeje o vinagre, ainda quente, sobre os legumes, cubra a travessa e deixe marinar por pelo menos 6 horas.


Baião de dois


Ingredientes: 1/2 quilo de feijão verde; 1 paio cortado em rodelas; 2 tabletes de caldo de carne; 1 cebola ralada; 1 dente de alho amassado; 3 colheres (sopa) de óleo; 1/2 colher (sopa) de coento picado; 2 xícaras e meia (chá) de arroz lavado e escorrido; 150g de queijo de coalho cortado em fatias finas; sal Q.B.. Modo de preparo: Deixe o feijão de molho de véspera. No dia seguinte cozinhe-o juntamente com o caldo de carne e dois litros e meio de água fria. Tampe a panela e deixe cozinhar em fogo baixo por aproximadamente 1 hora. Em outra panela doure a cebola e o alho, no óleo. Junte o coento e o arroz e refogue bem. Acrescente o feijão já cozido, juntamente com o caldo, corrija o sal. Misture bem, tampe a panela e deixe cozinhar até que o arroz fique cozido, úmido e com consistência cremosa. Cubra o arroz com as fatias de queijo. Tampe a panela novamente e deixe que o vapor derreta o queijo. Sirva acompanhado de carne-de-sol frita ou assada.

24 de jul. de 2008

FORMIGUINHAS





Se hoje a molecada conta com variedade quase infinita de guloseimas à disposição do seu paladar infanto-juvenil sempre muito ávido por açúcar, o mesmo não ocorria com quem era criança até meados dos anos 80. Com exceção de uns bolos e doces de padaria e poucos tipos de chocolate nem sempre tão acessíveis ao bolso mirim – quase sempre carente de boa mesada ou abastecido por parcas moedinhas de troco -, a petizada só podia se virar com o que conseguia comprar baratinho nos bares e mercearias. Paçoca, pé-de-moleque e doce-de-leite eram os mais consumidos pelas “formiguinhas”, geralmente encontrados em retângulos que ficavam meio duros se o doce estava velho ou tinha açucarado. Neste mesmo formato havia bananada e uma geléia listrada de vermelho e branco, ambas cobertas de açúcar granulado. Outras variedades eram doce-de-abóbora em formato de coração, uma borrachuda maria-mole de coco branco ou queimado, quadrados de suspiro nas (suspeitas) cores rosa e azul salpicados de confeitos, cocada branca e escura, canudos de doce-de-leite. Hoje desaparecidos dos balcões dos bares, alguns desses doces ainda podem ser encontrados em lojas de 1,99, mas são considerados – sem razão – bregas, cafonas. Bala havia de bastante tipo: 7 Belo, Chita, Soft, de mel recheada com mel, dadinho de amendoim, de leite Kids (Roda, roda, roda baleiro atenção. Quando o baleiro parar põe a mão. Pegue a bala mais gostosa do planeta, não deixe que a sorte se intrometa. Bala de leite Kids, a melhor bala que há. Bala de leite Kids, quando o baleiro parar! – cantava a musiquinha da propaganda), de abacaxi com papel imitando casca de abacaxi... Pirulito Zorro e de calda vermelha cristalizada em formato de chupeta, gominhas e jujubas multicoloridas também eram baratos. O chiclete não era macio como atualmente, mas um tablete duro de mascar que ficava aguado em pouco tempo na boca. Na escola, de vez em quando alguém inventava de colocar ponta de lápis de cor no meio do chiclete que estava mascando para colori-lo em outro tom. Crianças! Esses chicletes vinham embrulhados em uma figurinha carimbável na pele após ser molhada com água ou, mais usualmente, cuspe mesmo. Wafer Mirabel e groselha vitaminada Milani abasteciam a lancheira ou eram servidos no lanche da tarde em casa, isso quando a mãe ainda não tinha assado nenhum bolo ou comprado bolachas maisena ou rosquinhas Mabel no supermercado.

21 de jul. de 2008

Arroz amigo



Talvez nenhum outro alimento seja unanimidade em tantas diferentes culturas quanto o arroz. Originário da Ásia, cultivado e consumido há pelo menos 5 mil anos, o arroz é tão fundamental que ainda hoje muitos povos alimentam-se quase que exclusivamente de arroz integral.

Os grãos foram introduzidos no Egito e na Itália pelos árabes e deram origem a diversas receitas. Da forma mais básica – só cozido na água sem sal – ou em preparos sofisticados – num risoto de fundo de alcachofras e presunto cru, por exemplo –, o arroz presta-se a inúmeros tipos de produção gastronômica. Pode ser branco e levemente avinagrado para fazer o sushi nipônico; úmido para acompanhamento dos saborosos cozidos indianos ricos em especiarias; colorido de açafrão e imerso na profusão de frutos-do-mar da paella; com açúcar, gemas e canela no delicioso arroz-doce.

Segundo informações, na América o arroz foi introduzido quando um navio castigado pelas tempestades chegou às docas de Charleston, na Carolina do Sul, e o capitão deu algumas sementes a um fazendeiro local. Do Cabo Verde vieram as primeiras sementes para o Brasil, a partir do século XVI, e foi da língua árabe que herdamos o nome desse grão, arruz. Nós brasileiros, aliás, somos ávidos consumidores de arroz na famosa combinação com o feijão. Nosso arroz é de um preparo simples, porém apetitoso: cebola e alho fritos no óleo, arroz lavado, sal; às vezes um caldo de carne, de legumes ou de galinha, uns cubinhos de cenoura, vagem picadinha, salsa... .

Delícia também é o arroz-de-carreteiro, substancioso prato com cebola, carne-seca, tomate e temperos, característico da culinária gaúcha, mas hoje consumido em todo o país. Arroz-de-forno era um prato que não podia faltar nas festas de antigamente, nos almoços dominicais e ceias de Natal. Era fundamentalmente o arroz branco já cozido acrescido de rodelas de ovo, de cenoura e de batata cozidos, azeitonas, cebola, ervilha e cheiro-verde, levado para dar uma rápida gratinada no forno com queijo parmesão ralado e bastante margarina. Margarina mesmo, pelo menos era assim que minha avó fazia.

Na China, a matéria-prima do risoto também era utilizada para fazer sorvete! E dependendo do tipo de grão e variedade, o arroz pode ser servido em saladas e entradas, sua farinha integra bolos, biscoitos e mingaus. Sem contar que pode ser até bebido, afinal não é o conhecido saquê feito com arroz fermentado?

* VOCÊ SABIA?

Cada grão traz características específicas, adequadas a um ou outro tipo de preparo:

. Arroz Vermelho: apresenta uma película vermelha em seus grãos;

. Arroz Basmati: especialidade indiana, esse tipo de arroz é perfumado e saboroso;

. Arroz Tailandês: também conhecido como Jasmim, apresenta aroma e textura macia;

. Arroz Selvagem: rico em nutrientes, pouco calórico;

. Arroz Japonês: conhecido também como Cateto, tem grande quantidade de amido e deve ficar de molho durante 1 hora antes de ser cozido;

. Arroz Arbório e Arroz Carnaroli: ideais para risotos;

. Arroz negro: curto e arredondado, coloração negra e textura macia. Sabor e aroma acastanhados;

. Arroz Agulhinha: é o arroz Branco Polido, o mais comum na culinária brasileira;

. Arroz Parboilizado: passa por tratamento em água fervente, quando os nutrientes são transferidos para a parte interna dos grãos.

10 de jul. de 2008

No TVin

Página do Programa TVin com minha receita de Marisco no Abacaxi. Confiram:

http://www1.tvi.tv.br/tvin/dicas/imagem/culinaria/culin%E1ria_20080224.php

8 de jul. de 2008

LEVE E MACIO

Os tempos de frio naturalmente inspiram o consumo de alimentos que aquecem e reconfortam o corpo, proporcionando uma agradável e aconchegante sensação de bem estar. Além das sopas, caldos e chás, também caem muito bem nas estações mais frescas do ano os mingaus e creminhos para tomar de caneca ou a colheradas mesmo.

Mingau é algo que remete diretamente à infância, né? Quando a criança já está em fase de desmame, a sua introdução à alimentação sólida geralmente acontece através das papinhas doces e salgadas (tipo maçã raspada com a colher, banana amassada no garfo, mix de legumes processados...) e com um mingauzinho de leite levemente engrossado com amido de milho, para ser tomado de mamadeira ou levado à boquinha após ser devidamente assoprado pela mãe, para não queimar o bebê. Tem gente que sente tanta saudade desse gostinho da mais tenra infância que ainda hoje, mesmo já adulto, ainda prepara para si esse delicado mingauzinho. Aliás, outros mingaus que as crianças também sempre gostam é o de farinha láctea e de farinha de arroz.

Em alguns países do mundo o mingau faz parte do café-da-manhã, por ser uma comida leve e por isso mais que propícia a figurar como uma das primeiras refeições do dia. Mingau clássico é o de aveia, esse porém já bem mais apreciado pelos adultos. O mingau de aveia é sempre melhor tomar logo que ele é feito, senão fica grudento quando esfria. E fica ainda mais gostoso com canela, mel e uvas passas.

Uma espécie de mingau típico na alimentação brasileira é o pirão, feito da mistura de farinha de mandioca com caldo de carne, ave ou peixe que irá acompanhar. Pode também ser preparado apenas misturando-se a farinha à água e sal. O pirão escaldado é feito com uma porção de caldo de peixe ou de carne derramado sobre a farinha de mandioca. Ele é de origem indígena, preparado desta maneira desde antes do descobrimento. Já no pirão cozido ou mexido a farinha vai sendo lançada no caldo quente até que tome a consistência desejada.

Em época de festas juninas é tradicional o consumo de arroz-doce, curau mole, chocolate-quente cremoso e canjica, que dependendo da textura do milho cozido e da quantidade de leite também vira um mingau. O arroz-doce tanto pode ser aquele simples, caramelado, quanto a versão que leva raspas de limão e gema de ovo. Já o curau não pode ser muito duro, senão vira uma mera polentinha acanelada.

Receitas

Mingau de mandioca

Ingredientes: 1 kg de macaxeira; 600 g de carne moída; cebolinha picada a gosto; coentro picada a gosto; 3 tomates maduros; 1 pimentão verde; 2 cebolas médias; três dentes de alho picados; pimenta-do-reino a gosto; sal Q.B.. Modo de preparo: Descasque a mandioca, coloque água até cobri-la e coloque para cozinhar. Deixe esfriar e reserve. Tempere a carne, em seguida refolgue com alho e óleo sempre mexendo até a carne ficar soltinha. Acrescente os outros ingredientes. Passe toda a mandioca com um pouco da água no liquidificador, coloque na panela da carne mexendo sempre até engrossar. Desligue o fogo, coloque a cebolinha e o coentro e sirva.


Mingau de batata-doce

Ingredientes: 1 prato de batata-doce cozida e amassada (com cascas); 3 xícaras de leite em pó; 3 colheres (sopa) de açúcar; 300ml de água; 1 colher (sobremesa) de maisena; 1 pitada de sal. Modo de preparar: Coloque todos os ingredientes no liquidificador e depois leve ao fogo para cozinhar um pouco.

4 de jul. de 2008

Casamento de Nelson Aguiar Jr. e Karina Okubo





As entradinhas do casamento de Nelson Aguiar Jr. e Karina Okubo, Penápolis, 14/06: Vol-au-vent de camarão velouté; Brie ao couli de amoras; Sunamono de pepino; Creme de gorgonzola e uvas douradas; Mine-quiche de alho-poró; Roll de presunto crú ao creem cheese e figo seco; Bocadinho de queijo coalho ao melado de cana

2 de jul. de 2008

Na TV

Queridos, domingo dia 06 de julho estarei às 10h30 no Programa TVin (SBT Araçatuba), da Mônica Guglielmi, preparando o meu famoso cuscuz de siri. Aqueles que são região, por favor assistam.